quinta-feira, 2 de junho de 2011

Algazarra no senado da república

      Nunca na história deste pais, já ouvi isso em algum lugar, houve tanta baderna em uma das casas legislativas. A PresidentA estava mais perdida que cachorro caido de mudança, cortava a palavra dos senadores, não queria cumprir as normas regimentais e outros absurdos do gênero.
      Os telespectadores não sabiam se riam ou choravam diante do chafurdo que se viu ontem no senado tudo isso porque o governo queria empurrar de goela abaixo, sem muita discussão, a medida provisória que cria a polemica Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares para administrar os hospitais universitários tida por membros da oposição como mais um cabide de empregos do governo federal. Como quase sempre o faz e é aceito pelo séquito hoje que ocupa as casas. Na verdade nada mais era do que a terceirização do setor.
     A primeira vítima da presidente foi o senador Demóstenes Torres que teve sua palavra cortada porque excedeu os cinco minutos regimentais, dai a confusão se formou e os demais senadores da oposição tinham grosseiramente a palavra cassada em nome do regimento. Nunca se tinha visto aquilo antes, não daquela forma e a grita foi geral. O que pareceu mesmo é que o governo não queria a discussão da matéria como sempre o faz quando adota medidas provisórias a toque de caixa como a 520/2010 em discussão.
     O Site Congresso em Foco publicou que:
Em 184 anos de história, o Plenário do Senado talvez jamais tenha sido palco da algazarra ocorrida no fim da noite desta quarta-feira, quando senadores quase saíram no tapa por causa da votação de duas medidas provisórias. Os senadores Mário Couto  e Marcelo Crivella, por exemplo, tiveram de ser apartados pelos colegas menos nervosos – boa parte dos demais gritava a contestar a condução da sessão deliberativa por parte da senadora Marta Suplicy. Resultado, depois de muita gritaria e descompostura: mais duas MPs foram arquivadas (MPs 520/2010 e 521/2010), totalizando quatro apenas neste ano, traduzindo-se em mais uma derrota imposta pela minoria ao governo e pondo em dúvida a relativa folga de que o Planalto goza na Casa.
    Tudo isso em virtude da condução antidemocrática realizada ontem pela presidente do senado, parecia uma casa legislativa de uma nação desorganizada. Flexa Ribeiro até disse que a presidente da seção deveria sê-lo em Cuba, se é que lá existe senado, segundo o parlamentar, tamanha foi o desmantelo na sessão deliberativa de ontem. Ficamos com uma sensação de que aquelas pessoas, principalmente as que estavam no comando, não estavam fazendo jus ao voto que o povo lhe dão.
  

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