sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Perda da capacidade de indignação



Acs PM RN
A cada dia que passa estamos deixando de ficar estarrecidos com as notícias que surgem do meio político eleitoral brasileiro assim como, de igual forma, no meio administrativo dos poderes constituídos.

Não bastassem os dólares na cueca, os mensalões da vida, o recebimento de propina gravada ao vivo e depois a absolvição sumária dos beneficiários por colegas de farra no congresso; a compra de votos em todas as eleições, pois só se ganham cargos eletivos ou com muito dinheiro para a compra de votos ou como apresentador de programas televisivos sensacionalistas ou ainda usando-se uma figura caricata ou carismática para ser eleito e puxar um punhado de aproveitadores para passarem anos legislando em causa própria ou em causas de seus interesses.

Juntando-se tudo isso temos para engrossar o caldo dos malfazimentos: parlamentar pagando despesa de motel com dinheiro do contribuinte e depois recebendo como paga a nomeação para um ministério; outros voando em aeronaves oficiais em atividades particulares ou voando nos jatinhos dos empresários que recebem vultuosas somas do próprio poder público afora; gabinete particular instalado em hotel de luxo em Brasília onde desde presidente de estatal, outros políticos participavam de reuniões secretas; pagamentos de empregados com dinheiro do povo, pagamento passagens de parentes e aderentes com dinheiro público; tráfico de influencias mil, malversação de verbas em vários ministérios e outras atividades duvidosas.

Em apenas alguns meses de governo, uma parte considerável dos cargos de primeiro escalão federal foi enxotada por condutas indizíveis, ainda bem. Rapaz, se abrirem dos peitos, como se diz, e fizerem uma devassa nos poderes constituídos, vão achar muita coisa inidônea.

Será que nós, sociedade civil organizada como um todo, não vemos que tipo de gente estamos colocando para gerir nossas vidas? Ou Será que está prevalecendo o jeitinho brasileiro, ou seja, o mau jeitinho brasileiro de se tentar levar vantagem em tudo, ou será, pior ainda, nós estamos perdendo a capacidade de nos indignarmos com as condutas desvairadas dos outros onde estes eleitos se beneficiam e se apoderam das riquezas da nação às duras penas pagas pelo povo?. Oxalá que não

Por outro lado, como cobrar de políticos que elegemos se muita gente diz, lugar comum, “há, se eu estivesse lá faria a mesma coisa” ou “rouba mas faz”. Como cobrar também se o próprio cidadão quer se dar bem à sua maneira?

Em meia hora de corrida na última semana presenciamos duas atitudes de incivilidade de cidadãos eleitores. Coisas simples mas que retratam como nos comportamos com relação a nós mesmos e com os outros: o primeiro cidadão, dentro de um carro, jogando lixo no meio da rua; o outro, pior ainda, com um cachorro no meio do passeio público sem qualquer aparato para recolher o dejeto do animal: dito e feito: no meio da praça o cachorro, que não tem culpa, faz suas necessidades e o dono sai e deixa a sujeira para os outros como se nada tivesse acontecido. Então, como diante de tais atitudes simples de anti civilidade, cobrar dos malfazejos que estão no poder?

O resultado de tudo isso tudo: corrupção desenfreada e uma tremenda acomodação das pessoas em achar atitudes erradas eticamente, certas. Esperamos ainda ser merecedores de um futuro melhor, com pessoas melhores gerindo nossos destinos enquanto cidadãos.

É o que todos almejamos: ver o Brasil, que pleiteia uma vaga no conselho de segurança da ONU se tornar um pais com mais dignidade e respeito a todos os seus cidadãos. Esperamos também uma saúde melhor para todos, uma carga tributária mais justa e menos onerosa para quem mais produz nesta nação, onde as pessoas possam voltar a passear com mais segurança pelas nossas ruas; que o ódio e a violência traduzida na palavra da moda bullying não imperem nas escolas; que a educação de um

modo geral seja igualitária e eficiente para todos e que as drogas, celular mater de toda violência vermelha, não estrutural, recrudesça nas nossas grandes cidades.

Enfim, que todos os autores de feitos criminosos em todas as esferas, sejam igualmente punidos com rigor e possam devolver em dobro, tudo o que surrupiaram dos cofres públicos. Há somente uma exigência para tal; a cobrança das autoridades competentes e a não-perda da capacidade de indignação diante dos malfeitos cotidianos que ainda presenciamos em nosso maio social.

Mairton Dantas Castelo Branco – major PM-RN.

Publicado: nas páginas de ACS-PMRN - Cabojeoas- Nossa Pau dos Ferros, Cb Heronides

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Recomendação do Ministério Público


MP recomenda que policiais repassem custódia de presos a agentes penitenciários



Tribuna do Norte
Rafael Barbosa - Repórter
O Ministério Público  do Rio Grande do Norte recomendou à Polícia Civil que entregue a custódia dos presos às unidades prisionais, mesmo havendo recusa por parte unidades. A recomendação foi publicada no  Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (29), e assinada pelo promotor Wendell Beetoven Ribeiro Agra.

De acordo com Beetoven, "independentemente das providências pertinentes ao crime de desobediência, o policial civil condutor deverá algemar o preso junto às grades ou outro ponto fixo do interior do estabelecimento indicado na ordem judicial - com algemas descartáveis (tipo abraçadeira, confeccionadas em material sintético) - e advertir o agente penitenciário presente de que, a partir daquele momento, o conduzido estará sob a responsabilidade da COAPE/SEJUC, se retirando do local em seguida, devendo tudo ser certificado no verso do mandado judicial, com a assinatura das testemunhas presentes, que poderão ser os próprios policiais civis que auxiliaram na condução".

A recomendação foi publicada em virtude do alojamento de detentos em delegacias, desviando a função dos policiais civis que deveriam apenas investigar crimes, e, na atual situação, passam a atuar com carcereiros. Segundo Wendell Beetoven, muitos juízes criminais, ao examinarem o comunicado de prisão em flagrante, não designam o estabelecimento prisional no qual deve o preso ser custodiado. Com o argumento de falta de vagas, ou a brecha deixada por alguns representantes do Judiciário, os servidores do sistema prisional se recusam a receber novos apenados, que são encaminhados para as DP's.

A recomendação  nº 005/2011 diz que, de posse do mandado de prisão, o agente civil deve conduzir o preso até o Itep, para realização do exame de corpo de delito. Em seguida, sem retornar à delegacia, ele deve ser conduzido ao estabelecimento prisional determinado no mandado, pelo juiz.

Após deixarem os custodiados nas unidades prisionais, os policiais devem, em um prazo de 24h, comunicar ao juízo, formalmente, todo o ocorrido, e juntar aos autos do inquérito policial respectivo cópias do mandado de prisão, e da certidão do policial condutor.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Adeus a D. Edite do Pium - Por Esso Alencar






        Perdemos repentinamente este final de semana a D Edite do Pium. Ela passou mal no fim da tarde da sexta-feira 23 e foi-se embora.
        O enterro do seu corpo aconteceu no cemitério do lugarejo onde nasceu e criou-se e cantou nesses seus últimos anos da vida.É dela a autoria da canção Zu Zun Zum, onde descreve a cronologia da vila do Pium, contando causos pitorescos e bem fiéis à história do lugar. D Edite tinha pouco mais de sessenta anos e vinha tendo problemas com o diabetes.
          Ela começou a compor já idosa e passou a apresentar publicamente o seu trabalho apenas há 3 anos, quando lançou no Centro Social de sua própria comunidade o CD demo Zu Zun Zum, gravado artesanalmente por mim. O áudio foi registrado em minha residência e foi tratado pelo meu irmão Lula Alencar em Santos – SP.
         Estão contidas quatro faixas autorais, incluindo a que dá título ao disco, e mais Sereia, Samba do Sertão e Na Beira da Praia, além de uma deliciosa versão para O q é q o Eusébio vai Fazer?, música que compus e gravei no CD Bossta Nova, com a participação de quatro senhoras integrantes do Clube de Mães do Pium, entre as quais se encontrava D Edite. Foi então ali que despontou a sua voz expressiva, me chamando a atenção.
        Durante o processo de ensaios para a gravação em estúdio foi feito um filme em vídeo, captado e editado por Maurício Montecinos, depois apresentado num documentário que veio a ser chamado “O Que É ... ?”, com 30 min de duração.
        Mais tarde D Edite fez um registro mais amplo do seu repertório através do projeto Núbya Lafayete, em parceria com a FJA, onde foi dirigida e produzida por Mazinho Viana. Também abriu as apresentações da mini-turnê realizada para lançar o meu segundo disco (Alma de Poeta) na região metropolitana de Natal. Fez ainda participações em eventos de Parnamirim, e era assídua nas programações do Pium, tendo sido homenageada na edição do Sarau Locau! em 2009 e na Feira Literária da EE Ma. Araújo em 2010.
       Sua interpretação para ‘zu zun zum’ na festa de abertura do Ponto de Cultura do Pium também foi inesquecível. É por isso tudo que queremos lembrá-la numa homenagem que deverá acontecer na cerimônia de 7º dia da sua morte, próxima sexta, em Pium.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Comando Geral edita normas para reunião do subsídio


Gostaria de informar aos Militares Estaduais, e a quem mais possa interessar, que a reunião do próximo dia 27/09, na Consultoria Geral do Estado, entre os PMs e BMs e representantes do Governo do Estado, quando serão apresentadas propostas de tabelas e cronograma de pagamento de subsídio, se constituirá em um ato de serviço, onde todos devem comparecer uniformizados e, por esse motivo, participarão os Comandantes Gerais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, bem como EXCLUSIVAMENTE os Presidentes das Associações de Classe, conforme relação que segue:
  1. TC PM Ricardo – Clube dos Oficiais da Polícia Militar;
  2. TC PM Mendonça – Associação dos Oficiais Militares Estaduais;
  3. Sgt PM RR Filgueira – Associação do Pessoal Inativo do PM/BM/RN;
  4. Sgt PM Eliabe – Associação dos Subtenentes e Sargentos;
  5. Cb PM João Batista – Associação dos Praças do Seridó;
  6. Cb PM Heronides – Associação dos Policiais Militares;
  7. Sd PM Roberto – Associação dos Cabos e Soldados;
  8. Sd PM Jadson – Associação de Praças dos Oeste;
  9. Sd PM Heitor – Associação de Praças dos Agreste;
  10. Sd PM Canuto – Associação dos Praças e
  11. Sd BM Maribondo – Associação dos Bombeiros Militares.
Adianto que esta medida se faz necessária, para não haver durante as negociações qualquer tipo conotação política partidária, nem tampouco favorecimento a algum político ou a algum candidato.

domingo, 25 de setembro de 2011

1000 PMs por ano

NOSSA META É INCLUIR MIL PMS POR ANO ATÉ 2014


Um ano e meio após ter sido reconduzido ao Comando da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, o coronel PM Francisco Canindé Araújo faz uma avaliação da situação da segurança pública no Estado, sinaliza para os investimentos na corporação visando a Copa de 2014 e toca em assuntos polêmicos como expulsão de   companheiros de farda e a possibilidade de existirem grupos de extermínio formados por policiais militares. 
emanuel amaralCoronel Francisco Canindé Araújo, comandante da Polícia Militar do Rio Grande do NorteCoronel Francisco Canindé Araújo, comandante da Polícia Militar do Rio Grande do Norte
Araújo admite que o setor da segurança  atravessa um momento difícil, devido às limitações financeiras do Governo, mas declara que a criatividade se constitui numa maneira eficaz de burlar os percalços. Os investimentos na qualificação profissional é mencionada por ele como importante caminho para a prestação de um serviço eficaz e eficiente.

Sobre a possibilidade de haver relação entre os atentados contra ônibus ocorridos na sexta-feira (16) e células de facções criminosas agindo no RN, o comandante da PM é enfático ao afirmar que as ações incendiárias foram protagonizadas por delinquentes e não participantes do Primeiro Comando da Capital (PCC).

Como o senhor avalia a segurança pública no Estado?

Hoje temos uma grande vantagem, a integração do sistema de segurança pública. O atual secretario de Segurança Pública [Aldair da Rocha] é profissional de carreira da PF, foi PM em SP e isso ajuda muito porque ele tem um bom relacionamento tanto na PC, na PM, e com  o sistema federal (PF e PRF), ele conhece todas essas instituições. Isso está facilitando as ações e o livre trânsito dele na área Federal em Brasília, até para fazer gestão de recursos.

Como o senhor analisa o policiamento ostensivo, de rua, em Natal e interior do Estado?

Em Natal e Região Metropolitana temos um maior efetivo de policiais distribuídos nos bairros e cidades da região metropolitana. No interior, em alguma cidades, nós temos um efetivo reduzido até pela redistribuição desse efetivo. Mas hoje, por exemplo, Natal e Região  Metropolitana - pela quantidade de demanda de serviço que recebemos   - atendemos a situação. No interior do Estado onde há deficiência, quando há sinalização do aumento da criminalidade, a gente faz operações, manda o pessoal com  diárias operacionais, como aconteceu em Mossoró que nós reforçamos a atividade em Mossoró.

Qual seria a necessidade da Polícia Militar pra suprir essa demanda reprimida de efetivo?

Hoje, temos previsto em lei 13.466 PMs e temos nove mil, seiscentos e poucos policiais.

Coronel, esse deficit de quase 4 mil, como é resolvido?

São cerca de 3 mil. Nós resolvemos com incremento diária operacional. Chamamos os policiais que estão de folga ou os que estão a disposição de órgãos públicos e pagamos a diária operacional, forma de suprir a demanda de serviço com o efetivo que temos.

Isso não acaba gerando um maior custo e desgaste para esse policial?

Para o policial é uma atividade a mais, é um desgaste a mais. Mas, desde que assumimos o comando da corporação, adotamos uma escala de serviço mais humana de trabalho. Por exemplo, os policiais trabalhavam 24 horas de serviço numa viatura, muitas viaturas batiam, era um problema. Hoje o policial de viatura trabalha apenas 12 horas, o que ainda é cansativo, dirigir, ter todos os cuidados. Mas mudamos a escala para quem é e viatura 12 por 24 ou 12 por 48, é uma escala mais humanizada. E quanto ao custo, é um custo temporário para aquela atividade. É claro que vem trabalhar nessas atividades extras já tem saído de serviço, está de folga e vem trabalhar. Mas ainda é melhor do que o policial está de folga e passar a noite toda fazendo um bico. A diária é uma forma do Estado trazer o policial de folga, remunerar e ele está com toda a cobertura do Estado (fardado, equipado). É diferente quando ele está de folga e acontece alguma coisa com ele, o Estado dá total apoio.

Há previsão para chamar os concursados?

Esses que foram concursados e ainda não foram chamados , por decisão judicial, perderam o direito. Eles só poderão se houver outra decisão que mude a situação. Nós estamos pleiteando o concurso para 120 cadetes para fazer o curso de formação de oficiais. Esses que serão os tenentes trabalhando no policiamento ostensivo na Copa do Mundo. E no próximo ano, estaremos pleiteando a inclusão de soldados de ambos os sexos. Inclusive, nossa meta é incluir mil por ano para quando chegarmos em 2014 termos completado o efetivo da PM.

Falando em Copa do Mundo,  como está o trabalho de qualificação dos policiais?

Atualmente, temos uma parte do efetivo que foi treinado e  experimentado nos Jogos Panamericamos, no RJ. Mandando uma equipe nossa e todos eles passaram pela instrução de nivelamento da Força Nacional de Segurança Pública. São em média 600 profissionais. Temos também cursos regulares na instituição como ocorre com 400 sargentos que fazem curso de aperfeiçoamento. São 55 capitães e 55 majores e tenentes-coronéis fazendo curso superior de polícia.  Existe, também, programação e planejamento junto a Secretaria Nacional de Segurança Pública em cursos ligados a requalificação profissional, idiomas, técnicas policiais.

"O ataque aos ônibus foi vandalismo"

Se falou nesses dias sobre bicos na Polícia Militar. Tem como combater bicos nos policiais militares?

O ser humano sempre ganha um salário, mas sempre quer ganhar um pouco a mais para dar o melhor condições de vida para ele e família. Independente do quantos seja, ele vai querer sempre algo melhor. Quando está de folga, busca trabalhar em outro local. Pela nossa lei, o Estatuto da Pm, diz que ele tem que estar em tempo integral, mas não exclusivo. Então, enquanto ele está em atividade, é integral. E hoje se ele fizer algo lícito, não use a instituição ou equipamento da instituição, ele vai tentar melhorar a situação da família dele, assim como aquele que vai dar aula, uma assessoria ou consultoria.

O senhor falava em trabalho lícito. Nunca se falou tanto em tantas expulsões a policiais militares. São quantos e quais os motivos?. 

Eu não diria tantos. Nós expulsamos 53. Eu acho que o que houve foi o seguinte: começamos a receber as denuncias e apurar de imediato, o tempo-resposta do que foi denunciado e o tempo de apresentar o resultado das respostas. muitas vezes havia uma suposição ou notícia crime e se cruzava os braços. Recebemos denúncia: bota no papel, ouve as pessoas, apura com direito a ampla defesa e do contraditório. Não justificou, botamos pra fora, ou punimos, porque tem detenção, prisão ou licenciamento. Então, nesse lapso temporal de um ano e pouco, nós tiramos o cargo público de 53 e já tem outros que  a gente vai colocar pra fora e isso sem ser algo pessoal. Daqueles que nós colocamos pra fora, nenhum deles retornou porque nós fizemos o devido processo legal.

E esse rigor serve tanto para o Praça como Oficial?

Já instauramos conselhos para punir Praças, Oficiais e já tivemos inquéritos e investigações, onde ambos foram presos. Temos um caso em que um oficial foi preso em Macau e responde ao conselho, tivemos em Assu e João Câmara. E instauramos conselhos em que o oficiais foram punidos com sanções de natureza grave.

Como o senhor vê o trabalho da co-irmã, da Polícia Civil?

No tocante a PM, nossa atividade é preservação da ordem pública e contamos com a Civil que é judiciária e de investigação. Hoje, com todas as dificuldades, estamos nas ruas prendendo traficante e deliquentes e também fazendo "o dever de casa" dos policiais que têm desvio de conduta, que nós não toleramos. A Civil cabe a gestão e parte da polícia Judiciária.

Na sua opinião,o "dever de casa"  tá sendo bem feito pela polícia civil?

Na minha parte, da PM, estamos fazendo o dever de casa tanto no cuidado com o público interno quanto no esforço de colocar o máximo de policiais nas ruas para aumentar a sensação  segurança, dentro de nossas limitações de efetivo e equipamentos.

O senhor admite tráfico de influência na PM?

Não admitimos tráfico de influência, quando alguém queira mudar ou influenciar determinada coisa. Eu costumo dizer a alguns policiais, quando quiserem alguma coisa, peça ao seu comandante porque, fora, algumas pessoas se aproveitam. Então, tentamos inibir, reduzir esse tipo de coisa. Muitas vezes há pessoas que querem mandar, mas sempre de forma politizada, educada, coerente, mostramos que não é viável.

O episódio sobre a investigação no MP acerca da promoção do senhor e outros oficiais seria ilegal ou irregular. Já é algo superado?

Certamente, inclusive, a Justiça já se pronunciou sobre esse fato.

No episódio dos ataques aos ônibus, ventilou-se que o PCC estaria em Natal. O senhor acredita nisso ou e só especulação?

O que se falou sobre o PCC e se pichou o ônibus em Parnamirim como sendo o PCC não passou de atos de vandalismo. Claro que pessoas dentro dos presídios ligaram para pessoas que estavam fora e coordenaram esse tipo de coisa. Mas, não é modus operandi de facção criminosa como PCC ateando fogo em veículos. E o mais importante foi a pronta resposta imediata - quando aconteceu a primeira tentativa de incendiar ônibus em Parnamirim -, estávamos juntos eu, o secretário de segurança, o comandante dos Bombeiros, secretário de Justiça e Cidadania, saímos juntos (chamamos os superintendentes das polícias Federal, Rodoviária Federal e delegada Sheila Freitas e delegado Ben-hur Cirino) e fomos para o GGI e lá traçamos uma estratégia. Ouvimos o pessoal da Inteligência e após análise, achamos conveniente pedirmos ao Juiz Federal a transferência de 16 pessoas. O juiz foi solicito, entendeu a necessidade e determinou. Na mesma noite determinamos o Bope e BPChoque para entrar no presídio e levar para o Presídio Federal em Mossoró. A ação foi desencadeada de imediato e surtiu efeito porque sustou a ação desses delinqüentes.

Como o senhor vê o trabalho do Judiciário, uma vez que não basta prender. É preciso que o Estado dê uma resposta mediante prisão.

Na verdade, não é o Judiciário. Ele é eficaz e eficiente. A questão é que as leis são muito brandas. E os juízes cumprem a lei. E há falhas nela.

Fonte: Tribuna do Norte

sábado, 24 de setembro de 2011

Polícia Civil em greve?


Sinpol aprecia novo indicativo de greve


Acs PM RN
Os agentes e escrivães da Polícia Civil apreciarão na próxima quarta-feira (28), em Assembleia Extraordinária, um novo indicativo de greve. A sinalização acontece em resposta ao cancelamento da reunião que deveria ter ocorrido nessa terça-feira (21), o que, para a categoria, demonstrou total falta de intenção em cumprir a Decisão Judicial que homologou o Termo de Acordo.

Os secretários da Casa Civil, de Planejamento, e da Administração não receberam os representantes dos policiais civis, informando, através de uma servidora, que não tinham nada a debater, uma vez que não tinham recebido os dados fiscais, que poderiam sinalizar para o pagamento do enquadramento previsto pela Lei 417/10 e garantido pelo recente Acordo assinado pelo Governo.

Mesmo tendo enfrentado a maior greve da história da Policia Civil do estado recentemente, os policiais demonstraram disposição para retomar o movimento paredista, que pleiteia os mesmos pontos da pauta de reivindicação daquela oportunidade: cumprimento da Lei 417/10, retirada dos presos das delegacias e nomeação dos concursados.





Fonte: ACS-PMRN 
http://www.acspmrn.org.br/verNoticia.php?id=2017


sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Comandante se pronuncia sobre posição do Governo do RN


Conforme anunciado aqui no BLOG, no último dia 19/09 aconteceu na Consultoria Geral do Estado a 3º reunião entre os militares estaduais e representantes do governo do Estado – Consultora Geral do Estado e Secretários de Segurança Pública e deAdministração. Apesar de não ter havido a apresentação da proposta concreta do Governo, como se esperava, entendo que ocorreu mais um avanço na construção dessa proposição democrática, que está sendo a nossa proposta de subsídio.
Não podemos esquecer que no passado jamais foram realizadas negociações, no nível estabelecido atualmente entre os militares da PM/BM e o Governo, com objetivos semelhantes, com uma proposta elaborada dentro dos quartéis, onde todos tiveram a oportunidade de participar, levada ao Governo e discutida conjuntamente com as categorias.
Assim sendo, é essencial que sejamos pacientes, sobrepondo razão à emoção, que saibamos valorizar as conquistas alcançadas durante todo este processo, caso contrário poderemos por em risco o que conseguimos até então. De maneira nenhuma deveremos recuar, porém o mais importante é avançarmos de forma inteligente, responsável econsciente.
Sei que em outras oportunidades sofremos para obter melhores condições gerais de trabalho, para os policiais e seus familiares, todavia tenho plena convicção de que agora será diferente. Por isso deveremos confiar em nossos lideres e representantes, visto que por mais de uma vez já foram declaradas as intenções do Governo, através da própriaGovernadora Rosalba Ciarlini, e estas nos parecem bastante satisfatórias.
É com essa disposição que convoco a todos os representantes das Associações de Oficiais e Praças, da ativa e da inatividade, para participarem da 4ª reunião, às 16 horas do dia 27/09/2011 (terça-feira), na Consultoria Geral do Estado, com a presença do Dr. José Anselmo – Secretário de Administração, que apresentará propostas de tabelas e cronograma de pagamento de subsídio, de acordo com o anunciado na última reunião (19/09) pelo titular da pasta.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Arena das Dunas perde cobertura para baixar custos

Estádio da Copa em Natal terá 10 mil assentos sem telhado

Estádio que representará Natal na Copa de 2014, a Arena das Dunas sofreu uma repaginação no visual para adequar seu custo ao orçamento do governo potiguar. O estádio de 42 mil lugares perdeu duas fatias da cobertura que será instalada nas arquibancadas norte e sul, atrás dos gols. Com isso, 24% do público (10 mil) que assistirá aos jogos do Mundial na cidade ficará a céu aberto, sem proteção contra sol ou chuva.

Arena das Dunas perde cobertura para baixar custosSegundo o governo do Rio Grande do Norte, a mudança no projeto teve como principal objetivo reduzir em 5% o custo da obra, antes orçada em R$ 420 milhões.

O valor foi considerado alto demais por investidores privados. A prova disso é que fracassou a primeira licitação aberta pelo governo potiguar para a construção e gestão da arena, em novembro passado. Depois de remodelar o projeto, incluindo a redução do telhado, o estádio finalmente foi arrematado em março pela construtora OAS.

“Essa mudança foi feita do primeiro para o segundo edital e com a autorização da Fifa”, afirmou Demétrio Torres, secretário estadual da Copa.

O local que ficará descoberto na futura arena natalense coincide com o setor onde serão instalados 10 mil assentos temporários –outra estratégia para reduzir custos no pós-Copa. Além de encurtar a cobertura, o novo layout também modificou a área de implantação do estádio, evitando a demolição de dois prédios administrativos do governo.

Lanterna

A Arena das Dunas foi o último dos 12 estádios da Copa a ter obras iniciadas. Apenas em 15 de agosto passado as máquinas começaram a nivelar o terreno.

Para que a construção avance de fato, o governo potiguar ainda precisa demolir o estádio Machadão e o ginásio Machadinho, edifícios que ocupam 30% da área da arena. O governo pretende começar a derrubada mecânica (sem implosão) em 15 de outubro, mas já adiou a data inúmeras vezes.

* Fonte: copa2014.org.br

Ainda tentei comentar mas não encontrei argumentos para rebater tamanha modificação, mesmo sabendo que foi uma das últimas obras dos estádios a começar e ainda sequer o Machadão foi abaixo. Mesmo que tentasse, não compreenderia uma economia de 5% do custo deixando quem vai prestigiar o evento ao sol e chuva.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

PM prende traficante, apreende drogas e recupera carro em barreira na ZN



DIARIO DE NATAL


A Polícia Militar prendeu em flagrante no fim da noite dessa terça-feira (20), na travessa mestre Lucarino, situada no loteamento esperança, Zona Norte de Natal, uma jovem identificada como Arachele da Silva Santos, 20 anos, em frente a sua residência enquanto tentava esconder drogas em sua roupa. De acordo com o tenente Rogério, oficial em serviço, a ocorrência deu início durante um patrulhamento local, que resultou na apreensão de vários entorpecentes.

Segundo o tenente Rogério, foram apreendidos 60 gramas de crack, 20 avulsos do entorpecente, 20 trouxinhas de maconha, uma balança de precisão, além de uma pequena quantidade em dinheiro. A acusada foi presa em flagrante e encaminhada para a delegacia de plantão Zona Norte.

BARREIRA

Mais cedo, por volta das 18h30, em uma barreira policial na ponte Newton Navarro, sentido Natal/Redinha, a PM recuperou um Gol vermelho de placas NNL-3620, roubado na semana passada. De acordo com o tenente Rogério, quatro homens ocupavam o veículo, quando visualizaram a concentração policial e abandonaram o Volkswagen antes da abordagem. Na ocasião, o quarteto fugiu em direção ao mangue e conseguiu escapar da perseguição da polícia. 

É a PM-RN diuturnamente nas ruas das cidades e áreas rurais patrulhando, policiando, montando barreiras mantendo a ordem pública e assim prestando excelentes serviços para a sociedade potiguar. Mesmo em saber que hoje o PM faz parte da classe menos reconhecida de todas da segurança pública, mesmo tendo sido a primeira instituição nesta área, ele não se omite em se dedicar, arriscando a própria vida em prol do próximo. Estamos diante de verdadeiros paladinos da sociedade. Policia Militar do Rio Grande do Norte para proteger e servi.


segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Violência ontem, hoje e forças policiais

Vivemos hoje na  “pós modernidade” o fenômeno que se propalou chamar de era da informação e até além disso. Há volatilidade das informações, principalmente no mundo ocidental europeizado e americanizado que tem passado sua influencia cultural para as nações menos desenvolvidas e em franco processo de desenvolvimento. Disto se observa que o “modus vivendi” das sociedades evolui, se aglutina e se acultura.
            O pensar a violência hoje nesta modernidade ou pós-modernidade, como queiram é extremamente diferente da forma em que se pensava violência na idade média ou em tempos mais remotos. Primeiro porque em épocas mais distantes, não havia o desenvolvimento humano tal qual hoje o observamos, em que pesem as diferenças culturais de sociedade para sociedade, principalmente dos meios tecnológicos que hoje dispomos. Hoje acordamos com as noticias que nos são repassadas minuto a minuto. Nossas crianças e adolescentes de hoje francamente podem debater assuntos dos mais diversos que em décadas passadas outras gerações não tiveram acesso.
  Há volatilidade nas informações. A notícia dada neste momento, daqui a alguns segundos já está caduca. Assim tem funcionado o moderno sistema racional de informação. Neste ínterim, principalmente, noticias que tocam o tema violência, recorrente na mídia atual são mais rapidamente difundidas pois por questões culturais, a sociedade aprendeu ou foi ensinada a se locupletar de imagens, sons e noticias que tratam da violência física, vermelha, de sangue. Neste aspecto as informações repassadas pelo meio televisivo, principalmente as notícias trágicas e violentas tem nicho privilegiado neste meio de comunicação.
            Pois bem  as sociedade mais antigas, principalmente as da idade média, antes mesmo da revolução industrial, eram mais aglutinadas e focadas no trabalho, na energia e na força. Poderíamos até dizer que haveria uma consciência coletiva onde predominava uma solidariedade mecânica, como bem caracterizou um dos arautos da moderna sociologia, Durkheim. De forma inversa, pelos meios tecnológicos e pela era da informação em que hoje nos encontramos, predomina uma espécie de solidariedade orgânica, características apontadas por este autor como sendo de sociedades mais desenvolvidas.
            O conceito então de violência, difere nas etapas porque passaram as sociedades. A violência vista na idade média e em outras sociedade tradicionais sempre fora associada à idéia da vingança, seja inicialmente a vingança privada e depois com o monopólio do uso da violência pelos estados modernos que se constituíam. Estava muito ligado ao conceito de força, de exercício supremo do poder. Assim eram as penas da época a exemplo dos famigerados suplícios em praça pública que atraia centenas de expectadores.
Já nas sociedades modernas o modo de pensar a violência está diretamente ligado ao conceito da informação. O significado da violência na modernidade aponta para uma passagem, transformação do mundo da energia, da força para um mundo da informação. A violência, portanto, está ligada mais à falta de informação e a um excesso de força, de energia. Na violência, a ação impõe-se à informação.
            A violência na modernidade é mais ou menos aceita pela opinião pública de acordo com o nível de racionalização, da informação presente no seu uso. Por isso que em alguns casos, a própria violência usada pelo Estado pelas suas forças policiais, dependendo da forma que for empregada, é ser aceita pela sociedade que recebe estes serviços ou desserviços.
            A par disto, os organismos policiais constituídos braços armados dos modernos estados democráticos de direito, tem se aperfeiçoado a cada dia para o exercício do poder de polícia que lhes é peculiar. Abusos como dantes ocorriam, hoje não são mais aceitos pelas modernas sociedades.
O uso da força, da violência legítima deve se dar em últimas circunstancias, sempre precedido de suas fieis  seguidoras a negociação, o bom senso e o diálogo aberto. O moderno policial diante de um mundo ocidental por demais violento, deve pautar sua conduta em todas as técnicas apreendidas nos processos de formação e sempre em defesa dos direitos dos cidadãos e observando os princípios basilares dos direitos humanos.
Dessa forma tem se pautado a Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte, guardiã sesquicentenária do povo potiguar. Abusos são rigorosamente apurados e seus autores devidamente responsabilizados. Assim tem sido. 

imagem da web

terça-feira, 13 de setembro de 2011


Violência, conflito e ideologia.


Podemos pensar a violência como sendo um conjunto de práticas ou atos, físicos ou não, que de certa forma possam trazer algum prejuízo, material ou não a determinada pessoa ou grupo de pessoas ou mesmo a objetos, bens de direito da vida. Não podemos pensar violência apenas como sendo aquela física, notada e sentida, violência visível, propriamente dita, mas também daquela que se convencionou chamar de violência estrutural,  muitas vezes muito mais danosas aos seres humanos.  
Por isso não se pode sequer estabelecer um conceito único de violência, pois a mesma, na verdade é um processo multifacetado e que apresenta nuances que muitas vezes sequer percebemos. Por exemplo, quando falta um atendimento digno de acesso à saúde, a educação e a distribuição de riquezas em uma nação, estamos diante de uma violência estrutural sem dimensionamento ou com muito pouco, até porque o que aparece na mídia é a violência vermelha oriunda de mais diversas causas, inclusive e com mais intensidade  hodiernamente em virtude das drogas.
E quanto à aparente confusão entre conflito e violência? Entendemos que a violência por si só, se diferencia do conflito porque naquela, necessariamente não há uma interação social, pois falta a alteridade, o ver o próximo, enquanto que no conflito, social é até necessário ao desenvolvimento humano. Existe a possibilidade, via de regra, de haver esta interação e não há degeneração, necessariamente em violência. Na violência, o outro é um objeto pronto a ser subjugado, aniquilado enquanto que nos conflitos propriamente ditos, há uma disputa salutar e até regrada. Em síntese “o conflito é um enfrentamento hostil enquanto a violência só decorre se dois membros de uma mesma espécie se enfrentam”
Quando discutimos o tema violência, logo nos vem em mente aquele tipo mais comum que é mais aparente: a violência física propriamente dita, ocasionada por diversos fatores da nossa convivência enquanto sociedade. Todavia, a violência, neste aspecto, é apenas uma das facetas deste termo que engloba uma gama de vertentes que se espraiam no nosso meio social.
      A par disto, existem em nossa sociedade diversas formas de violências que são disfarçadas do nosso cotidiano de diferentes formas. Coloca-se ideologicamente que a violência física é a grande vilã da sociedade, quando sabemos  que ela é apenas o corolário das violências sociais silenciosamente postas a nós e, diante disso, às vezes  nem nos damos conta.
      Para ilustrar melhor, basta que vislumbremos a política injusta que se faz aos aposentados e idosos neste país; a falta de um rede de saúde eficaz que abranja a todos sem distinção com serviços de qualidade e que não obrigue aos brasileiros desembolsaram parte de seus salários, já gulosamente mordidos pelo fisco, para garantir um pouco de saúde. E famílias inteiras vivendo nos lixões das cidades? E as crianças abandonadas debaixo dos semáforos? Mais exemplos? O consumo desenfreado de drogas?
  A deficiência na educação que coloca o Brasil no ranking dos países de piores sistemas educacionais do mundo competindo com países muito mais pobres que o nosso (e olha que não somos pobres), pobres são algumas pessoas (que são ricas por usurparem o erário) que elegemos para serem nossos representantes, que em grande parte, só pensam nos seus interesses particulares e no máximo nos de seus apadrinhados.

      
Mas, ainda podemos vislumbrar uma luz no fim do túnel. Em algum momento, mesmo que por meios próprios, a sociedade civil organizada vai despertar, e, reivindicando seu justo direito de forma ordeira e pacífica, por meio do voto consciente, deixará de colocar para gerir nossos destinos  pessoas como temos visto ultimamente.
E finalmente, o Brasil poderá figurar como uma verdadeira potencia, deixando de fomentar a violência estrutural e também a violência física causadas por diversas facetas desde o consumo de  drogas, a má distribuição de renda, falta de oportunidades, serviços básicos e demais injustiças sociais. E, sendo assim, os níveis de violência poderão ser controlados e poderemos viver melhor numa sociedade mais justa, digna e igualitária, coisa que há muito tempo desejamos.

Imagem da web

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Renovação de compromisso


Governadora reafirma compromisso com policiais militares


Tribuna do Norte
Após o desfile cívico-militar de 7 de setembro realizado na manhã desta quarta-feira (7), a governadora Rosalba Ciarlini foi ao Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Rio Grande do Norte para agradecer e elogiar a dedicação de todos os PMs que participaram da organização do primeiro desfile sob a sua gestão. No discurso, a governadora reafirmou o compromisso com a categoria, reforçando que reconhece e valoriza o trabalho dos policiais e que vai cumprir as promessas feitas aos profissionais de segurança pública. 

"Não coloquei minha palavra para ser um risco na água. Ela será cumprida, mas vou precisar de cada um dos cidadãos para manter a ordem. Fazemos uma gestão pública que não abre mão dos princípios de honestidade, por isso vamos cumprir o combinado", falou a governadora.

Rosalba Ciarlini disse ainda que será elaborado para os policiais um cronograma sério para ser cumprido dentro das possibilidades do Governo, assumindo os compromissos firmados para que "cada um possa se sentir mais valorizado e estimulado a desenvolver o seu trabalho". 

"Juntos vamos poder fazer muito mais. O governo não se resume ao primeiro mês ou ano, será concluído em 2014, e espero voltar aqui para ouvir os PMs dizerem que nossa gestão valeu a pena", concluiu a governadora.
Com informações da Assecom.

Esta notícia é excelente para todos os membros da PM-RN, pois reforça o que já havia sido falado por ocasião do aniversário da Polícia Militar. Assim, todos nós Policiais Militares que trabalhamos diuturnamente pela segurança da comunidade, sentimos que a valorização de quem mais trabalha na seara da segurança pública está cada vez mais próxima de ser concretizada. A governadora também fez uma homenagem aos policiais que tombaram no exercício da atividade que para todos, são verdadeiros heróis.




terça-feira, 6 de setembro de 2011

Luto na PM

      É com pesar que pela quarta vez em menos de um mês presenciamos mais um policial perder a vida, fatos  que nos deixam severamente preocupados.        
                  O policial militar, Cabo PM Francisco Osmar dos Santos lotado na Companhia Independente de  Policiamento de Guardas foi assassinado em tiroteio em frente à agência do Banco do Brasil de Parnamirim quando tentava reagir a um covarde assalto.
         Todos nós que fazemos a CIPGD, local de trabalho do Cabo PM Francisco Osmar dos Santos, estamos quedados de luto por sua triste partida e damos as nossas condolências  a todos os familiares e amigos do Cb PM Osmar.
         Policial exemplar, ciente de seus deveres e um grande batalhador pela vida. Perde-a de forma vil, quando tentava evitar o que seria um violento assalto. Infelizmente tombou.
          Além do PM Francisco Osmar, um outro PM também foi atingido mas logo ficou fora de perigo, bem como um cidadão civil que sofreu ferimentos, todavia, não sendo muito graves. 
           Também o assaltante alvejado passou por procedimentos e está fora de perigo, o que passa a ser um alento para os policiais que estão no afã de que se faça justiça, pois a partir deste meliante, chega-se ao restante da quadrilha.

sábado, 3 de setembro de 2011

Declarações do SINPOL são levianas, diz Procurador Geral


Procurador Geral do Estado considera declarações do Sinpol levianas

Miguel Josino rebateu as críticas feitas pelo vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civis, de que o Governo não estaria cumprindo com acordos.

Thiago Macedo - Nominnuto.
Foto: Arquivo Nominuto.com

Procurador geral do Estado, Miguel Josino.

 procurador geral do Estado, Miguel Josino, considerou "inverídicas e levianas" algumas das declarações do vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Segurança Pública do RN (Sinpol/RN), Djair Oliveira, em entrevista ao Jornal 96 na manhã desta sexta-feira (2).


Josino afirmou não haver direcionamento dos investimentos do governo em policiamento ostensivo, em detrimento do policiamento judiciário e garantiu que o Governo está empenhando todos os esforços no sentido de cumprir o que foi acordado como condição para o fim da greve da categoria. “O Governo está empenhado em cumprir os acordos, porém existem prazos de tramitações legais que devem ser observados, como, por exemplo, os da licitação para a implantação dos vales-refeição. E o sindicato tem que entender isso” justificou.


Quanto à transferência dos presos das delegacias para o antigo prédio da Delegacia Especializada na Defesa da Propriedade de Veículos e Cargas (Deprov), o procurador disse não conhecer detalhes da reforma do prédio para receber esses presos, mas justificou a superlotação das delegacias de plantão exemplificando a flutuação na quantidade de presos com a recente operação da Policia Civil, denominada “Xerife” que prendeu 90 pessoas em vários municípios, em um único dia. “Mas estamos [governo] tomando providências para acomodar todos esses presos” afirmou.


Para o procurador, o vice-presidente do Sinpol foi leviano ao afirmar que a decisão de exonerar os policiais civis, nomeados em 2006, foi uma decisão equivocada do governo. Segundo Miguel Josino, a exoneração cumpre uma decisão da Justiça, que atendeu a uma ação do Ministério Público argumentando que esta nomeação havia ocorrido após o prazo de validade do concurso.


Ele ainda enfatizou que havia conversado com a presidente da Associação dos Delegados, Ana Cláudia, e exposto a posição contrária do governo em relação a decisão da Justiça. “Nós [Governo] também não queríamos a exoneração”. E por tudo isso considerou as declarações do vice-presidente inverídicas e levianas.

Reputo muito infrutíferas tipos de declarações como estas para a segurança pública do Rio Grande do Norte. Todos sabem que a PM-RN tem uma carga de trabalho bem maior que a Polícia Civil e um efetivo quase dez vezes maior e ainda salários assimétricos com vantagem percentual para os membros desta instituição. Dai a se afirmar que está havendo direcionamento de investimentos para o policiamento ostensivo em detrimento ao investigativo e judiciário, isto não tem lógica e ao que  parece, não  há conhecimento aprofundado da causa.  Como investir os mesmos valores para uma Corporação com 1.500 (mil e quinhentas) pessoas e outra com mais de 10.000 (dez mil) e com funções distintas.? 

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Militar Estadual - Estudante de Direito - Área da segurança pública.