terça-feira, 29 de março de 2011

Moto roubada:

Domingo, dia 27 de Março as 13:30h: Marca Honda: Modelo CB 300R de Cor Vermelha: placas: NNQ 4867, proprietária: lidia alves dos santos: informações 8832-8760 (Castelo Branco).

sexta-feira, 25 de março de 2011

Chernobyl não foi suficiente

“                      "Chernobyl não foi suficiente, será preciso um acidente em Angra? fazer acordo com a Argentina, gastar milhões em mais usinas” Faz mais de vinte anos que me deparei com uma letra de uma banda de “punk-rock” chamada os Replicantes, que cantava exatamente tal refrão. Os músicos nunca pensaram em Fukushima, creio que sequer existia a planta desta usina, a qual amarga agora os dissabores de uma catástrofe nuclear. Se fosse hoje entraria na letra.
                            Mas não foram somente estes dois acidentes registrados na história da humanidade. Houve um nos Estados Unidos, no final da década de 70 que não foi muito comentado. Claro, quem divulgava matéria negativa do Tio Sam no seu maior apogeu na era mais próspera daquela imperiosa nação? A internet ainda engatinhava. A central nuclear de Three Mile Island no Estado da Pensilvania sofreu um acidente por falha de equipamento em virtude de mau funcionamento do sistema. Pelo que se soube, o governo local, depois do acidente, considerado numa proporção oito vezes maior do que a letal, somente começou a retirar as pessoas dois dias depois do sinistro, todavia, depois de divulgado, mais de 140 mil pessoas foram evacuadas de uma área de aproximadamente oito quilômetros da usina. Quem pagou a conta?
                             No entanto sete anos depois veio a catástrofe de Chernobyl que vitimou milhares de pessoas porque os efeitos da radiação não somente atingem a área próxima da usina, como aconteceu na cidade ucraniana a poucos quilômetros da usina chamada Pripyat, mas a poeira, os líquidos, os vapores se espalham no ar, contaminando águas, vegetais, a atmosfera e o pior é que as pessoas mais distantes não sentem diretamente o que está acontecendo e sim, os sintomas da intoxicação. Os efeitos são mortais.
                            E agora Fukushima no Japão. Não estão querendo divulgar mas este acidente, talvez seja o mais horrendo da história da produção da energia nuclear. Tem-se notícias de que a radiação já atinge Tókio a mais de 200 km da usina e a rede de abastecimento de água está contaminada, mesmo os especialistas dizendo que em quantidades não letais para o ser humano, mas que já há certos riscos. Você beberia água de torneira naquela cidade? Água engarrafada está em falta, diz a maior revista em circulação no pais. A crise nuclear está instalada.
                            Mas, quanto ao restante das usinas nucleares espalhadas pelo mundo? Pelo que sabemos, na França, aproximadamente 78% da sua energia é gerada por plantas de usinas atômicas. E você morre para conhecer Paris, a torre Eiffel, os campos Elísios, o Arco do Triunfo e o museu do Louvre, eu também. Nos Estados Unidos, este patamar chega 19%. E quantos e quando acidentes mais virão? No Brasil, no auge do regime de exceção, dominar a tecnologia nuclear era mostrar ao mundo que se  pudesse operar uma usina daquelas, também poderia usar urânio para outros fins, inclusive bélicos. Sabemos que aproximadamente  3% para sermos bastante generosos, segundo a citada revista, é o que produz as usinas vagalume em Angra. Produção totalmente irrelevante do ponto de vista econômico e tecnológico, tendo-se em vista que o Brasil possui fontes de energia limpa como a solar, eólica, as hidrelétricas. Não é necessária energia atômica para a nossa nação, pelo menos daqui a uns cinqüenta anos, quando teremos destruído nossos rios, florestas e demais mananciais, se a coisa continuar neste ritmo.
                            Concluindo. Não precisa ser um especialista para deduzir que a energia nuclear, dita pelos seus defensores como viável e segura, é uma tremenda fonte de morte e destruição, estamos presenciando, já presenciamos, mas, não queremos presenciar mais. Pode haver todo o aparato de segurança, mas quem opera no final é o ser humano, cheio de virtudes, problemas e defeitos. Ademais, tem sempre as causas naturais que costumam não avisar quando virão. Daí o exemplo do Japão, terceira econômia mundial, preparadísssimo para as catástrofes naturais porque situado numa zona de instabilidade das placas tectônicas e por ser um país à deriva no pacífico, ou melhor uma ilha. Então, cientistas e entendidos de energia nuclear, não me venham com engodos. Eu prefiro ficar na energia produzida pelas usinas hidrelétricas e outras formas de energias renováveis, que também poluem e destroem o meio ambiente, mas consideradas as proporções, são infinitamente menos letais a longo prazo do que as produtoras de energia nuclear.


sábado, 12 de março de 2011

Valorização policial – Campanha 2011



  Iniciou-se neste ano de 2011, passado o período das festas de veraneio, preparo tradicional para o restante do árduo ano, a campanha de valorização do profissional de segurança pública por todo o Brasil.
As redes sociais estão fervilhando, pois desde o ano passado, quando a legislatura federal deu um naco de esperança à categoria policial no Brasil, aprovando em primeiro turno o piso nacional para policiais militares, bombeiros e civis, as esperanças de ver um país menos acometido da doença crônica da violência, aumentaram, pois, não se vence esse monstro que estende seus tentáculos no país em todas as suas formas, sem a devida valorização da mulher e do homem que está batendo de frente no problema.
As conseqüências da falta de valorização policial são sentidas a cada dia. Membros das forças de segurança sendo vilipendiados nas suas funções e fora delas, no seio familiar ou no meio dos logradouros; policiais sendo desmoralizados e humilhados por outros policiais, como no caso da escrivã de São Paulo, presa por receber uma propina, pasmem, de R$ 200,00; outros sendo mortos e feridos no exercício da profissão sem cobertura das falácias midiáticas dos direitos humanos e sem o devido apoio das instituições que também padecem de falta de meios para atender a grande demanda de servidores lesionados, não somente no aspecto físico, mas principalmente na saúde mental, tendo em vista que o estresse e o desgaste são grandes no cotidiano policial.
Mas os ventos da mudança começam a aparecer no litoral e avançam para o interior do país. De norte a sul, oeste a leste, esse enorme contingente policial, maior do que as forças armadas, está se unindo em prol de toda a sociedade como um bem maior. Em alguns Estados da Federação,  governantes e membros do poder legislativo, entendendo a necessidade premente de se investir com firmeza, fazendo da segurança pública projeto de Estado e não de governo, já acenam para uma maior valorização da pessoa humana que está no dia a dia nas ruas deste país. Nos quartéis, em prédios públicos, nos departamentos de polícia ou em quaisquer situações onde a força policial, mantenedora da ordem democrática, for solicitada para propiciar a devida segurança, os policiais brasileiros estão prontos para atuar no auxílio público.
No Estado do Rio Grande do Norte, está acontecendo neste dia 12 de março de 2011, um dos primeiros eventos da campanha de valorização do policial. As associações policiais se encontram reunidas no auditório do IFRN, debatendo as propostas para o ano, entre elas a aprovação do novo estatuto dos policiais militares, as propostas da implantação do subsídio e outras melhorias materiais e pessoais para os servidores militares. Mas não pára por aí: a associação dos oficiais e o clube  também se reúnem periodicamente, de forma ordeira e democrática, para que não venha trazer prejuízo para a sociedade, e estão, concomitantemente às demais associações, na incessante busca das necessárias mudanças e melhorias no quadro da segurança pública do Estado.
Diante dessas movimentações ordeiras e pacíficas, as autoridades gestoras tem que entender que a sociedade cada vez mais clama e requer bons policiais, honestos, corajosos, não temerosos aos percalços e perigos da carreira policial e, dessa forma, sentem a necessidade de cada vez mais investir nestas pessoas que, diuturnamente, arriscam as próprias vidas em benefício da sociedade.
Mas não são somente as categorias policiais que devem buscar um Estado mais justo. Um país e um Estado de verdade e respeitador dos direitos do cidadão, deve tratar com dignidade todo o seu corpo de servidores, pois afinal, são estes que manifestam as ações do Estado. Sozinho este existe apenas por convenção social. São as pessoas que o fazem quando prestam serviços aos demais membros da sociedade. Então, Educadores, Profissionais da Saúde Pública e demais Servidores do Estado podem também iniciar seus movimentos pacíficos em prol da valorização e por conseguinte, em busca da tão esperada melhoria no serviço público brasileiro. Não adianta o governo federal pagar muito bem aos seus educadores e demais profissionais enquanto os Estados da Federação pagam salários incompatíveis com àqueles, aos servidores estaduais. No final das contas, somos uma nação e muito embora tenhamos as diferenças geográficas e regionais, compomos a República Federativa do Brasil e pela Constituição Federal, todos devem ser tratados da mesma maneira, sem distinções. 

sexta-feira, 11 de março de 2011

Tribuna do Norte - PM passa por nova cirurgia e estado é considerado gravíssimo






Soldado Smith recebeu atendimento imediato no Seridó e não corre risco de morte

O soldado da Polícia Militar Bruno Smith, baleado durante ação em Jucurutu, na quinta-feira (10), foi submetido a uma nova cirurgia nesta sexta-feira (11). Depois de intervenções no punho e na perna, o PM foi submetido a novo procedimento cirúrgico para o implante de uma válvula, com o objetivo de diminuir a pressão intracerebral do soldado Smith.



Soldado Smith recebeu atendimento imediato no Seridó e não corre risco de morte
De acordo com o boletim divulgado pelo Walfredo Gurgel, às 10h desta sexta-feira (11), o paciente teve lesões importantes nas veias safena e femural, com sofrimento cerebral e perda de muito líquido. Após nova tomografa, foi detectado lesão cerebral insquêmica e hidrocefalia, o que levou os médicos a realizarem nova cirurgia.



O paciente está internado e o estado de saúde é gravíssimo.

"Estamos todos orando e rezando pela recuperação do policial Smith que heroicamente foi atingido no exercicio da árdua tarefa do serviço de segurança pública desempenhado diuturnamente pela Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte.  Infelizmente é mais um exemplo de que o serviço policial militar é o mais arriscado das carreiras de segurança pública pois, além do trabalho ser realizado ostensivamente, em muitos dos casos, não há apoio em equipamentos de proteção e nem armamentos e sem falar no número reduzido de policiais militares no interior do Estado. A sociedade civil organizada e o Estado precisam reconhecer e dar o devido valor à estes profissionais que juram defender o próximo e a sociedade e realmente o fazem, mesmo com o risco de sua própria vida"

sexta-feira, 4 de março de 2011

O monopólio da mediocridade


Companheirismo x Burocracia.

Por: João Xavier de Oliveira Filho


Foto: SINPEF/RN
Em 1972, um avião com 45 pessoas, dentre as quais atletas chilenos de rúgbi, despencou na Cordilheira dos Andes. Sem comunicação durante semanas, os sobreviventes viram o fim de suas provisões e um deles sugeriu uma solução bizarra para que todos não morressem. Sugeriu que, para viver e contar a história, se alimentassem dos corpos congelados dos companheiros falecidos no desastre aéreo.


Houve reações veementes. “Isto é um atentado às vítimas, é canibalismo”, disse um outro sobrevivente. O autor da idéia, um médico, explicou: “Não, você está enganado. A carne dos companheiros mortos a eles de nada serve. Servirá para que nós possamos viver e reverenciar o exemplo de todos. Isso, na verdade, chama-se companheirismo”. Assim foi feito, e 16 passageiros sobreviveram. Uma história que já rendeu documentário, livros e análises sobre a busca pela sobrevivência.

Companheirismo, nos dias atuais, é a chave de tudo. Nos Andes, ou do Oiapoque ao Chuí. O trabalho em equipe é a soma de virtudes distintas em favor da melhor solução. Na Polícia Federal, então, esta lógica é fundamental para que servidores e público interajam e convivam num ambiente saudável, harmônico, de forma que a prestação do serviço à sociedade produza resultados eficazes.

O maior inimigo do serviço público é a burocracia, uma parente bem próxima da mediocridade. Todavia, na Polícia Federal, essa máxima teria de ser diferente. Outro adversário “respeitável” da administração pública é a desunião entre os colegas de trabalho. Ela é fruto da insegurança, da prepotência e do despreparo de alguns que chegam com pouca experiência e se servem da função como um troféu da arrogância, não como um prêmio ou uma estrada para servir a quem os procura.

Felizmente, os burocratas formam uma exceção perniciosa, exibicionista e injusta. São pessoas que tratam com desdém o contribuinte, sem saber que são eles, os contribuintes, que pagam os salários do funcionalismo público. Assim, atrasam processos por bel-prazer, elegem a dificuldade como barganha ou como atestado de competência que, com eles, nunca conviverão.

Os burocratas também se acham donos de setores ou, no caso policial, de delegacias e não compartilham conhecimento para usufruir da própria insegurança. Ainda boicotam o colega mais experiente em algumas atividades, como se ele, o colega experiente, não houvesse caminhado pela mesma estrada, precípua, criando dificuldade para vender facilidade.

Este é o pensamento de um policial que atua há 25 anos na área, dita operacional, “sem da luta os embates temer” e que, a exemplo de tantos outros, emprega o suor e sangue por uma instituição. A instituição é a extensão da casa e a razão de viver. Se preocupa, pois, com o andar da carruagem, com aqueles que nunca trabalharam nos fins de semana e que nunca estiveram nos mais distantes rincões da Amazônia.

Estes sequer em pesadelos ralaram nas estradas da Região Centro-Oeste, ou nas fronteiras da Região Sul, nunca necessitaram do apoio de outras instituições policiais. Em poucos anos, efetuarão prisões via e-mail. E mais: caso não tenham GPS, jamais realizariam uma intimação. Vêm de grandes historiadores o alento e o combustível da resistência: “Está nos construtores da história a base da sua perpetuação”.

Lupicínio Rodrigues, conhecido sambista brasileiro, é autor de versos que se entrelaçam e resumem situações que se encaixam no exemplo do Departamento de Polícia Federal. Em uma de suas canções, ele afirma: “Há pessoas com nervos de aço, sem sangue nas veias e sem  coração, mas não sei, se passando o que passo, talvez não lhes venha, qualquer reação.” Outra complementa o sentimento: “Esses moços, pobres moços, ah, se soubessem o que eu sei, se eles julgam que há um lindo futuro, só o amor, nesta vida conduz”.

O burocrata é o atraso, não viveu o que aqueles, policiais experientes, passaram, doando suor, sangue, custeando suas próprias investigações e captando dados,  além das longas noites de campanas, longe das famílias. Vive, o bastardo da burocracia, com ares de empáfia, dentro de ambientes refrigerados e escondido na redoma de setores, por trás de montanhas de papéis.

Consagra-se – ou não? - a frase do personagem Deus, de Ariano Suassuna, na peça teatral “O Auto da Compadecida”, quando pede a Nossa Senhora a absolvição de um filho de Jesus Cristo. “Mãe, o céu não pode ser uma repartição pública, que existe, mas não funciona.”

Mas, sem falsa modéstia, muitos ainda não passam de inquilinos. Aqueles que trabalham arduamente e de maneira gratificante assentam cada tijolo. Não serão esquecidos, porque nem a força destrói a história.

“Somos fortes na linha avançada”. A verdadeira Polícia Federal do povo brasileiro.
 
 
*João Xavier de Oliveira Filho é Bacharel em Direito pela UFRN e Agente Especial de Polícia Federal, lotado na SR/DPF/RN
Fonte: Agência Fenapef

quarta-feira, 2 de março de 2011

Um mundo dividido


Hoje resolvemos deitar no papel algumas linhas que trazem à luz  uma reflexão simples: é que mesmo com o blá blá blá da globalização, cada vez mais as nações estão se ensimesmando dentro de seus territórios.
Li com atenção uma matéria publicada em jornal local que relatava o exemplo da Suíça, país desenvolvido, com renda per capita acima da média mundial, está mudando sua legislação para facilitar a expulsão, ou mais polidamente, a extradição de estrangeiros que por ventura cometam, venham a cometer ou tenham cometido crimes em seu território, podendo relegar à plano secundário um devido processo legal.
                        Vemos isso com certa preocupação pois com este tipo de conduta expulsando-se a pessoa humana, sem um devido processo legal, soa como uma volta à tempos imemoráveis do qual nem nos atrevemos a citar pois levou à morte milhões de pessoas apenas porque pertenciam à determinada etnia.
            Um dia desses, passando pela velha Rua Chile, que já foi palco de encontros internacionais quando as fronteiras eram abertas e a imigração acontecia até de forma incentivada, deparei-me com uma inscrição, ou melhor, pichação que dizia o seguinte: “nações são prisões, o mundo é de todos”. Fiquei pensando que nestes dizeres e hoje, do jeito que o mundo anda, acabo por concordar com a idéia do grafiteiro. Vejam a imensa cerca, feita na divisa dos Estados americano e mexicano por iniciativa daquele. Tudo em nome da segurança. Sempre ter cuidado com o que é nosso é importante. Aliás, se hoje vivemos em nosso próprio mundo, nosso reino, nosso lar, isolados com grades, altos muros, cercas elétricas, vigilância eletrônica e outros aparatos para manter nossa segurança. Imaginem o que não podem ainda fazer os países para manter sua soberania?
                        Claro que crimes não devem ser perdoados nem sequer se deve passar a mão na cabeça das pessoas que por ventura venham a cometer atos atentatórios à soberania de uma nação na qual se está de passagem. Pelo contrário, se no Brasil punimos com rigor brasileiros ou estrangeiros que cometem crimes em território nacional, como também outros estados nacionais deixariam de processar e punir estrangeiros que violem as suas leis e portanto à soberania? Contudo, cremos que as políticas internacionais de segurança e controle da criminalidade devem ser aprimoradas no sentido de que se evitem e se desfaçam de grupos de pessoas ou de pessoa isoladamente que por ventura resolvam afrontar às normas aceitáveis de convívio em sociedade. Todavia, da forma que estão fazendo, soam parecer  inaceitáveis. Um verdadeiro fomento a xenofobia.
                        Tem uma propaganda de uma operadora famosa de telefonia que já disse que viver num mundo sem fronteiras é parte de seus serviços. Mas esse mundo sem fronteiras apenas está no que toca os meios de comunicação em alguns países, principalmente os ocidentais que, liderados pelos Estados Unidos, proclamam liberdade de comunicação e expressão, todavia, na prática, quando alguém pessoalmente tenta ingressar nestes territórios, mesmo que legalmente, as exigências são cada vez mais rigorosas. Passagem pela alfândega, revistas gerais, scanners de corpo, raio x etc. Sem falar nas entrevistas e nas exigências de apresentar comprovante de dinheiro para ida e para volta além do passaporte com o visto carimbado pela autoridade diplomática do pais visitado. Ufa!
                        Parece que no mundo globalizado, a tendência é que as barreiras somente não devam existir quanto aos meios de comunicação e ainda assim, nos países em que a democracia impera, pois em algumas nações mais fechadas como as do Oriente Médio e da Ásia, as informações são altamente controladas e mesmo a internet, este canal de acesso ao mundo, ainda que virtual, ainda sofrem com os censores de plantão.
                        Mas então, o que será daqui para frente? Trancam-se as fronteiras em nome do medo ao terrorismo ou do crime estrangeiro; expulsam-se de forma mais drásticas os imigrantes legais envolvidos em práticas criminosas sem sequer oferecer o direito da ampla defesa e do contraditório ou... abre-se tudo de vez, unificam-se os continentes, colocam-se os mercados comuns e comunidades para funcionar? Eis uma grande questão que somente em grandes discussões em nível mundial, poder-se-á esclarecer. Que caminho seguir?  Construir cercas, figurando países como campos de concentração gigantesco das próprias pessoas ou abrir as fronteiras com a vigilância adequada e em busca do desenvolvimento sustentável e da paz mundial? Sinceramente, eu não sei.    

Mairton Dantas Castelo Branco – Maj PM-RN

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Militar Estadual - Estudante de Direito - Área da segurança pública.