sábado, 17 de abril de 2010

Tribuna do Norte - Um banho de chuva na capital potiguar e adjacências

Chuvas da madrugada voltam a preocupar

Publicação: 17 de Abril de 2010 às 10:
Elisa Elsie

Uma extensa lâmina d'água se formou na rua Açu As chuvas da madrugada e manhã de hoje voltaram a colocar em alerta a Defesa Civil, embora os telefones para comunicar emergências (156 e 199) não estivessem acessíveis em nenhum momento.
“Deve ser a demanda”, concluiu o coronel Marcos Pinheiro, coordenador da Defesa Civil da Capital.
As chuvas intensas foram suficientes para colocar em alerta até os seletos moradores e comerciantes de Petrópolis.
Nos cruzamentos das ruas Afonso Pena com Mossoró e Açu uma extensa lâmina d'água trouxe aos moradores as lembranças desagradáveis do ano passado, quando as águas ali atingiram um metro, invadindo residências e lojas comerciais.
Outros tantos pontos de alagamento foram registrados na cidade, o que fez a Defesa Civil Municipal monitorar as áreas de encosta e no entorno de lagoas de captação, normalmente as mais afetados no período de chuvas.
Foram identificadas 10 localidades com potencial risco à população, seja por ameaça de deslizamento de terra ou inundação. Numa delas, as ladeiras de Mãe Luiza, que dão para a encosta do Parque das Dunas, a situação parecia normal ontem.
As áreas de emergência fazem parte de um expressivo lotes de 50 localidades em “estado preocupante”, sendo as regiões mais críticas as das construções erguidas no pé de morro dos bairros de Mãe Luiza, Parque das Dunas, Felipe Camarão, Cidade Nova e Passo da Pátria.
As lagoas de captação do Préa, Nova República, Nossa Senhora da Apresentação, Alto da Torre, São Conrado e José Sarney, onde há frequentes transbordamentos a cada chuva mais forte, engrossam a lista.

Passo da Pátria
A chuva forte que caiu na madrugada deste sábado bastou para tirar o sono de quem mora às margens do canal do esgoto, no Passo da Pátria.
O nível de água ainda está longe da borda do canal, destruído desde as chuvas do ano retrasado. Mas a erosão é vista claramente para quem dá ao trabalho de parar na borda do canal destruído há dois anos para observar a força da correnteza.
“Esse problema do Passo da Pátria não cabe paliativos, tem que ser resolvido com obras”, disse ontem o coronel Marcos Pinheiro.
Depois que a grande tubulação ruiu com o peso dos carros, uma pequena ponte que faz a ligação a dois pontos na comunidade tem madeiras podres nas extremidades, colocando em risco quem passa por ali.
Já na saída do Passo da Pátria, na rua Governador José Fernandes, na altura da linha férrea, uma subida íngreme que dá acesso ao Alecrim, a visão de uma cascata d'água impressiona. São milhares de litros de água que descem por gravidade dos bairros mais altos, agravando ainda mais o problema dos moradores.

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