sábado, 1 de maio de 2010

Folha - Caso Dorothy Stang

Taradão, acusado de matar Dorothy Stang, é condenado a 30 anos de prisão
JOÃO CARLOS MAGALHÃES

da Agência Folha, em Belém

 
O fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, o Taradão, foi condenado ontem em Belém a pena máxima de 30 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado. Ele foi considerado um dos mandantes da morte da missionária Dorothy Stang, ocorrida em fevereiro de 2005 no interior do Pará. A sentença foi dada por maioria. O resultado foi por maioria.
A condenação teve ainda o agravante da vítima ser idosa --Stang tinha 73 anos na época do crime.
O resultado foi recebido com gritos de alegria, festa e dança pelos apoiadores da causa de Stang, que estavam do lado de fora. Cartazes, banners e faixas com o rosto da religiosa estampado e cruzes vermelhas, simbolizando o assassinato, eram balançados pelos manifestantes.
A família do réu, que portava camisetas com a frase "Regivaldo é inocente", se abraçaram após a sentença. Uma filha dele entrou em desespero e precisou ser amparada por um dos irmãos e familiares.
Taradão foi o último dos cinco réus do processo a passar pelo júri --outros quatro já foram condenados.
Ainda cabe recurso: a defesa pode pedir a anulação do júri.

Foto Ilustrativa da web.



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