Hoje acordei com uma idéia fixa de escrever algo sobre o caráter democrático e igualitário d´O Jornal de Hoje. Este meio de mídia um puro instrumento levado à publico diariamente comprometido com a verdade dos fatos, independente de quaisquer categorias de pensamentos, rótulos pessoais ou políticos impressos nas pessoas.
Pois bem, procurei um título adequado para o artigo, e pensei algo do tipo elogio, discurso, congratulação, mas nenhum destes chegou a expressar o verdadeiro sentimento por qual nós colaboradores, assinantes, compradores avulsos e leitores de toda a sorte do vespertino, sentimos em relação à práxis jornalística deste meio de comunicação. Pois bem, escolhemos o título “acimado” desculpem o neologismo, pois o mesmo, na minha opinião, demonstra o fiel retrato do grupo jornalístico que o compõe.
Todos sabem da grande dificuldade em se manter um meio jornalístico impresso nos dias atuais. Somente quem tem o hábito da leitura adquirida antes da era da popularização dos meios eletrônicos de comunicação, tem o prazer de abrir as folhas de um jornal impresso. Hoje em dia, acordamos com uma tela mágica na nossa frente dando notícias voláteis a cada quarto de segundo. Para provar o que digo, basta acessar quaisquer meios eletrônicos de mídia para que se depare com mensagens instantaneamente informativas, todavia nem sempre com a verdade dos fatos, diga-se por necessidade.
Todavia, os amantes da leitura impressa de jornais, livros, revistas tem perdido espaço para as publicações eletrônicas principalmente os da rede global de informações. Isto tem sido uma tendência mundial. Já até lançaram leitores eletrônicos capazes de baixar e guardar informações de milhares de publicações em um espaço reduzido é claro, hoje regalias acessíveis para aqueles que percebem um pouco mais de dinheiro, força propulsora da nossa capitalista sociedade.
Diante disso tenho presenciado a ruína gradativa de grandes jornais na nossa cidade e também no pais e porque não no mundo. Veja-se o caso do The New York Times reduzido com dificuldades de continuação dos trabalhos; o que é hoje o Jornal do Brasil que já foi o maior e para não ir mais longe, aqui por perto teve jornal que foi reduzido à um tablóide numa configuração totalmente desprovida do papel de propiciar ao leitor um manuseio agradável de suas páginas. Até entendo, pois sei que não é fácil manter a redação de um grande jornal. Profissionais custam dinheiro e na maioria dos casos, se não houver anúncios pagos, só os assinantes não são suficientes para manter o nível elevado de um meio de comunicação impresso.
É diante disso tudo que considero de muita ousadia e espírito de vitória do grupo d´O Jornal de Hoje, mesmo em meio a tanta concorrência, principalmente frente à eletrônica, manter a estrutura de um jornal de verdade, e o que é melhor, ainda ficando mais rico porque englobou mais informações com melhores matérias, colunas e atrativos capazes de fazer frente a quaisquer outros meio impressos no Estado.
Como leitor assinante e às vezes colaborador com artigos que somente meus amigos e parentes lêem, torço para que O Jornal de Hoje continue assim, mesmo tendo deixado de publicar a excelente edição matutina, a qual sempre fui fiel acompanhante; condutor da verdade e isento de posições políticas de interesse próprio, mas com opinião verdadeira sobre os fatos da vida em sociedade, buscando na informação um meio de propiciar e fomentar a democracia, contribuído assim para o desenvolvimento social.
Estes são nossos sinceros e singelos agradecimentos por este meio de comunicação fundamental no Estado do Rio Grande do Norte. Parabéns Jornal de Hoje pelos seus profissionais em todas as esferas, desde os zeladores, telefonistas, entregadores e jornalistas propriamente ditos, enfim, todos aqueles que contribuem para o sucesso deste grande Jornal que nunca se contenta apenas com um lado do fato. Que sempre busque as versões possíveis em perseguição acirrada à verdade real. E assim concluo este panegírico, mesmo que simples, mas com a cara d´O Jornal de Hoje, autentico e criado com verdadeiro amor ao que se faz, conclamando à busca de um mundo melhor.
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