segunda-feira, 21 de junho de 2010

Nominuto - Volta o atendimento pediátrico na Promater

Segunda-feira, 21/06/2010 às 11h11


Acordo garante continuidade do atendimento na pediatria da Promater

Aumento em valores pagos aos pediatras do hospital possibilitou que o setor de emergência pediátrica, que corria o risco de fechar em julho, coninuasse a atender.

Por Débora RamosTamanho do texto: A ImprimirUm acordo entre a Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Norte e os representantes dos planos de saúde Medmais, Amil e Unimed possibilitou a normalização do atendimento pediátrico do hospital de urgência Promater. As consultas estavam sendo realizadas por um número reduzido de profissionais, que aceitavam as condições impostas pelos planos de saúde.
O impasse entre as partes, que discordavam acerca dos valores pagos pelas consultas, fez coque os médicos do hospital ameaçassem interromper permanentemente este tipo de atendimento e fechar, de uma vez por todas, o setor pediátrico da unidade a partir do mês de julho.
O consenso entre os pediatras e os planos de saúde possibilitou a aprovação de três reivindicações da classe médica: o aumento do valor pago pelas consultas de puericultura de a ampliação do número de pronto atendimentos destinados à esta especialidade e o desenvolvimento de campanhas educativas para orientar os pais no que diz respeito à necessidade de procurar os pediatras em face de determinadas doenças.
No início do ano, a crise com os médicos especialistas começou com a suspensão de atendimentos aos planos de saúde. Após negociações específicas com os planos, dos 95 médicos que compõe o quadro dos pediatras em Natal, apenas 25 não aderiram e continuam recebendo os pacientes. O restante só atendiam planos específicos como a Unimed, a Smille Saúde e a Petrobras, que aumentaram para R$ 80 o valor pago pela consulta a consulta.
De acordo com o diretor da Promater, Guilherme Maia, a decisão dos médicos de ameaçar suspender o atendimento caso os convênios não apresentassem propostas mais dignas de remuneração contribuiu para agilizar as negociações, que já se estendiam desde o início do ano. “A decisão dos médicos de suspender o atendimento ao final deste mês certamente serviu para apressar o desfecho dessa história.

A pressão possibilitou o entendimento sem que isso implicasse em prejuízos para a população”, disse.
Os planos privados de saúde que acataram as exigências dos pediatras foram a Unimed, Medmais e Amil. Apesar do número diminuto, o grupo representa mais de 85% dos clientes cadastrados. Com o entendimento, o quadro de pediatras da Promater foi restabelecido e conta com 16 profissionais para lidar com a demanda média de 3 mil a 3.500 consultas por mês

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