quarta-feira, 8 de junho de 2011

Finalmente um voto contra a liberação da maconha!


Nominuto

Coordenador de fórum sobre drogas é contra descriminalização da maconha

O entrevistado na manhã desta quarta-feira (08) no Jornal 96 foi o coordenador do Fórum Estadual Permanente de Políticas Públicas Sobre Drogas, João Maria Mendonça. Na ocasião, ele contou que o uso do OXI ainda não foi dimensionado dentro do território potiguar e revelou se posicionar contra a descriminalização da maconha. 

Mendonça começou a conversa afirmando que o oxi - droga relativamente nova e mais agressiva do que o crack e a cocaína - já chegou ao Rio Grande do Norte, o que é muito preocupante. De acordo com ele, atualmente existem aproximadamente 1,5 milhão de usuários de crack em todo o Brasil e uma pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios constatou que a droga está presente em 98% dos municípios brasileiros.

Especificamente sobre o Rio Grande do Norte, o coordenador do fórum diz ser preciso o desenvolvimento de uma pesquisa capaz de dimensionar a forma como os mais diversos tipos de drogas vêm sendo consumidos. “Deve também ser elaborado um plano de enfrentamento às drogas e haver a criação de uma secretaria estadual de política sobre drogas”, sugeriu.

Foto: Gerlane Lima
Coordenador defende a criação de uma Secretaria de políticas contra as drogas.


Para João Maria, é preciso que diferentes setores da população, em particular os jovens, sejam consultados durante o processo de elaboração de políticas públicas, uma vez que eles vivenciam essa realidade. “Crianças e mulheres dependentes de drogas no RN são encaminhadas para outros estados, pois não temos centros para tratamento voltados a esses públicos”, contou.


Maconha
A respeito da descriminalização da maconha, que está sendo bastante discutida em todo o Brasil, João Maria Mendonça disse ser “extremamente contrário”. Além disso, o coordenador do fórum de políticas sobre drogas desafiou os organizadores das marchas a favor da maconha a visitar instituições que cuidam de dependentes, bem como famílias que convivem com problemas provocados pelo vício. “A sociedade e a família precisam fazer é a marcha da vida”, enfatizou.

      Finalmente alguém de coragem da sociedade civil organizada para levantar a voz para essa questão que não quer calar. Será que essas pessoas que apregoam a liberação do consumo de cannabis sativa não enxergam que ela é apenas uma escada para um consumo de uma droga mais pesada? E depois, como sera? Será que também não vão liberar a cocaina, o crack e outras drogas?
      Sabemos que é um assunto polemico e que requer toda a atenção da sociedade pois hoje, mesmo com programas específicos de combate e enfrentamento às mazelas das drogas, o consumo tem se alastrado sobremaneira em nosso país e no mundo. Nossa lei é muito boa, rápida e eficaz, todavia, as nossas forças atuantes não tem conseguido atingir o mal pela raiz e diminuir os problemas das drogas. Resultado, todos os dias vemos pessoas prostradas, sendo consumidas lenta ou rapidamente, dependendo do tipo de droga e ou mesmo sucumbindo à violencia que se extende aos ventos dos tóxicos no Brasil.
       É preciso muito cuidado com a questão para que não caiamos em mais uma armadilha da sociedade democrática de direito que nos tem impingido mudanças quase que diariamente informando que são boas para a convivencia social.
        


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