Ultimamente tenho observado, como a humanidade caminha, desatenta e desinteressada, por muitas situações que se nos apresentam quotidianamente.Ha alguns dias via uma reportagem na Tv.Canção Nova, de um cidadão que para defender sua tese universitária,abraçou na prática o trabalho de gari, e baseado na sua experiência editou um livro,mediante a sua vivencia nesta função. Tal cidadão constatou o real significado da palavra "invisibilidade",no que concerne ao ângulo de visão que sociedade cultiva em relação aos garis especificamente. Sim, voltemos ao sentido da origem do título deste texto,iniciei com tais ponderações, fim entrar no assunto propriamente dito, que tem uma estreita correlação com o tema que irei abordar a seguir. Esta semana, eu me encontrava na Av.Maranguape,mais especificamente na Lanchonete da Passagem,cujo proprietário é o Sr.Antonio,quando chegou um menino humilde,se aproximou do balcão e pediu um suco, e um salgado,neste momento, eu brinquei com ele, pois eu estava também no balcão,ai eu disse,pode se aproximar pois você é o cliente, e eu estou apenas aqui ocupando espaço indevidamente, o que ele sorriu e fez o seu pedido.Aquela criança procedeu de forma irrepreensível,sentou-se à mesa e ali degustou ávidamente o seu lanche. Tal minha surpresa, quando vi o garoto juntar sua moedas para pagar. Neste momento, eu me aproximei mais uma vez dele, após ter efetuado o pagamento do lanche, eu observei que ele estava contando suas moedas,depositando-as sobre a mesa da lanchonete. Neste momento eu o interpelei perguntando se ele estava querendo trocar por cédula aquelas moedas,ao que ele respondeu que sim, e ai eu prontamente troquei, os seus "contados"cinco"reais.Depois deste facto, me deparei com algo que eu não tinha percebido, o menino levantou-se da mesa, e garbosamente subiu na sua carroça, puxada por um jumento,a qual se encontrava carregada com resíduos recolhidos nos lixos desta cidade. Aí sim me toquei, na nobreza daquela criança, que mesmo de origem tão humilde, e tão pequeno, optara pelo trabalho,árduo, honesto,para a sua sobrevivência, ao invés de optar pelas facilidades, que geram dificuldades, tão comuns na sociedade atual. Aquela criança, sem falar nada, me deu uma lição exemplar de dignidade, e a certeza de que a verdadeira pobreza atende pelo nome de "ausência de ética,e distanciamento do suor através do trabalho".Fim relembrarmos é fundamental trazermos de volta à mente, a atitude nobre deste menino, que "pediu, comeu, e pagou", e em seguida deu continuidade a sua labuta. Este menino é um exemplo, para muitos que se envolvem com drogas,roubos etc,sobre o pretexto de serem pobres.Tenho certeza de que existem inúmeras crianças como esta, porém falta a sociedade e as autoridades constituídas,olharem com mais atenção para exemplos como este, e viabilizarem alternativas educacionais para estes pequenos heróis,cuja sociedade não os enxerga.Tenho certeza que o título deste artigo:"Um gesto nobre de um menino pobre",deve ser analisado com mais profundidade, e deixa bem claro, que a pior pobreza, é a originária de uma índole má, ou quem sabe da ausência da pilastra chamada família. Concluo dizendo que aprendi deveras com aquele gesto nobre daquele menino pobre. Concluo,sugerindo que todos acordemos(sociedade,autoridades),fim garimparmos modelos como este,cujo ator principal é este menino pobre,e aplicarmos como um antídoto contra a degradação da juventude, que todos os dias a imprensa noticia.Parabéns MENINO POBRE, por este gesto tão NOBRE.Que Deus o abençoe hoje e sempre.
disponível também em http://crprav.blogspot.com/
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