Recentemente temos recebido dezenas de pesquisas eleitorais das quais nem sempre se pode afirmar que os números são realmente confiáveis. Institutos são contratados por dinheiro e logicamente, alguns deles, tendo compromissos com grupos politicos, possuem e compartilham da mesma ideologia e buscam as benesses providas pelo exercício do poder para fazerem mais pesquisas.
No nosso Estado já foi emblemático o uso de pesquisa para infuenciar a opinião pública, o que de fato já aconteceu. Muitas das pesquisas foram desmascaradas no dia da eleição. Mas isso não é só privilégio ou agrura do povo de poti não. A política brasileira está mergulhada atualmente num limbo onde aflora candidatos sem quaisquer compromisso com os partidos ou com as pessoas. Algumas somente buscam interesses pessoais e dos grupos que representam. Também, essas manipulações em alguns casos, não são coincidencias, é o jogo para a mantença do poder em todos os sentidos. Aliás, temos visto ultimamente exemplos incomensuráveis pela conquista do poder e para tal, fazem de tudo, até tentar calar a fala da mídia livre, conquista da democracia que está se vendo ameaçada.
O poder que tem uma pesquisa divulgada em reta final de uma campanha majoritária é avassalador. Significa mudanças da opinião de última hora tomadas por influencia direta da pesquisa daquelas pessoas que ainda não definiram seus votos. Isto ocorre principalmente em locais onde a população ainda não possui convicção política completa ou uma educação aprimorada que possa dicernir que voto não se perde, não se vende e não se troca. Voto deve ser exercido pelas propostas apresentadas e pelos projetos expostos. É assim que tem que ser.
Acontece que no Rio Grande do Norte, grande parte da população, por fatores diversos, ainda não atingiu a maturidade politica para saber que o voto é a grande arma da democracia. Não se pode negociá-lo nos momentos que antecedem a eleição. E se assim for feito, o eleitor comprado não tem mais o que reclamar pois não há compromisso daquele que comprou o voto para com aquele que o vendeu. O preço já foi pago. A contrário senso, o voto é para sustentar um mandato legítmo de quatro anos em que o representante deve cumprir o papel de defensor da democracia e da sociedade. O mandato é dos eleitores.
Infelizmente, o que se vê são políticos se aproveitando da falta de educação politica de um povo, sua ingenuidade e imaturidade até mesmo pela falta de educação formal. E dessa forma, projetos personalissímos de enriquecimento e locupletação de pessoas ou grupos com as benesses do cargo eletivo sobressaem. Vejam o avanço do patrimonio dos próprios políticos, de seus familiares e apaniguados de alguns representantes: enriquecem em apenas um mandato.
E tudo isso é possibilitado pelos instrumentos midiáticos de apoio utilizado no convencimento popular. E ai entra em cena também o jogo das pesquisas, que apresentada aos borbotões, influenciando a massa que ainda pensa que se votar nos candidatos que estão logo abaixo nas intenções de voto apresentadas pela pesquisa vai perder o voto e portanto, melhor votar no candidato que aparece à frente da corrida eleitoral. Infelizmente sabemos que há influencia, mas, vislumbramos uma luz no fim do túnel, pois já se sabe que se pode enganar uma pessoa por muito tempo; poucas pessoas por algum tempo mas não se consegue enganar todas as pessoas por todo o tempo.
No Rio Grande do Norte, estamos ainda vivenciando a segunda fase deste pensamento. Um dia as pessoas vão deixar de ser enganadas e quebraremos as correntes que nos prendem há decadas. Um dia, colocaremos pessoas decentes para gerir nosso futuro como nação.
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